
A recomendação médica é de que ela não sofra emoções fortes e seu filho, Alex (Daniel Brühl) com a ajuda da irmã Ariane (Maria Simon) faz de tudo para manter o comunismo funcionando, pelo menos dentro de casa.
A partir daí, com a ajuda de um amigo de Alex, noticiários de televisão são gravados como se o capitalismo tivesse sido derrotado, troca rótulos de vidros de pepinos e geléias e todos que tem contato com Christiane não devem mencionar a real situação do país.
O filme é de uma delicadeza ímpar, Daniel Brühl - que está também no filme Bastardos Inglórios - tem uma atuação excelente, o roteiro não trata de um tema original, mas o diretor Wolfgang Becker abordou o tema sob uma ótica diferente.
Uma das cenas mais marcantes do filme é quando Christiane consegue levantar da cama, sai de casa e vê, entre outros movimentos que lhe eram estranhos na época da Alemanha Oriental, uma estátua de Lenin passar pendurada em um helicóptero.
O tom de comédia mesclado com o drama para tratar de um tema tão polêmico foi extremamente bem sucedido, tanto que Becker foi indicado em 2003 ao prêmio de melhor diretor e prêmio do público de melhor diretor por Adeus, Lenin!.

Fotos: Cinezart
Radamés
*Paula Gracioli
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